A Visão do Paraíso PerdidoAo longe, verdes pradarias,
Águas límpidas em nascentes.
Amigos passeiam contentes
À Amizade constroem elegias
Trovões, negras nuvens, tempestades
No horizonte surgem, sutis.
De harmonia já não sãos as vontades
Na poesia só se fala de fuzis.
Ao longe, tristes pradarias,
Águas turvas, em torrentes.
Estranhos marcham, reticentes,
A Ares elevam honrarias.
Luiz Ramos (c)
Rio, janeiro de 2008.
Arte/Foto: ramosforest ©
2 comentários:
Já foi-se o tempo em que a poesia retratava apenas as belezas da vida... Infelizmente! O poeta passou sim, a falar mais sobre os transtornos das guérras, e as desgraças das vidas... Mas nem tudo esta perdido! Podemos refazer tudo de novo... A começar pelas boas amizades!
OBRIGADO POR SUA VISITA AO MEU BLOG!... VOLTAREI AQUI MAIS VEZES!
E a poesia se fez no ritual da vida, que é paraíso achado no mundo da fantasia... Lindo poema, Luiz, que exclama em versos a força da água vermelha. Beijos.
Postar um comentário