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sexta-feira, 17 de julho de 2009

A preservação da Lagoa



Fumacê na Lagoa


Todos os dias, pela manhã, eu percorro os 7.500m. de extensão do contorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. Nos últimos 15 anos tenho acompanhado a recuperação dos manguezais, de toda a flora e fauna do lugar. Plantas, aves, peixes retornam com a diminuição do lançamento de esgotos e dejetos industriais. Vale a pena apreciar as aves em seus ninhos, às margens da Lagoa, os cardumes, as plantas de mangue em suas variedades, flores e mudas em lança. Sem falar no espetáculo que assistimos ao nascer e ao por do sol.


Porém, quando passo pela orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, em determinado ponto próximo ao Jardim Botânico,, vejo que, duas ou três vezes por semana, alguém lança sobre as águas e vegetação das margens uma grande quantidade de fumaça com características de "fumacê", como o usado para combater a dengue.


E, justamente em volta do local do fumacê e nas suas proximidades estão situados os ninhais dos patos, marrecos, e outras pequenas aves que enfeitam a Lagoa e nos sinalizam que a vida retorna para as suas águas.


Mas certamente, em pouco tempo essas aves, e até mesmo os peixes, sofrerão com os efeitos dos produtos químicos lançados sobre as plantas das margens.


Pergunto: quais os critérios para se usar esse tipo de produto tóxico e poluente? Quem autoriza o lançamento desse produto em área de recuperação ambiental tão frágil?


Quem são os responsáveis pelo fumacê? Até quando isso continuará?


Agradeceria a atenção que as autoridades e os responsáveis pelo fumacê dispensarem a esse fato preocupante para o meio ambiente da Lagoa Rodrigo de Freitas.


Luiz Ramos

Foto: ramosforest©

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