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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

As florestas do Rio ao seu alcance.


As florestas do Rio de Janeiro ao alcance dos interessados.

O site do NIMA-PUC Rio noticia que a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) assinaram em dezembro passado um contrato para elaboração do "Programa Integrado de Monitoria Remota de Fragmentos Florestais e de Crescimento Urbano no Rio de Janeiro" (PIMAR), que será desenvolvido pelo NIMA (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-Rio) e coordenado pelo Laboratório de Geoprocessamento do antigo Instituto Estadual de Florestas (IEF), atual Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Conforme o site do Projeto PIMAR, esse é um projeto piloto de monitoramento contínuo via imagens de satélite de alta resolução que visa identificar os fragmentos florestais e eventuais processos de expansão urbana.

Ainda é informado que o referido programa é parte do conjunto de ações desenvolvidas pela SEA e IEF, visando ao monitoramento e controle da expansão urbana horizontal e vertical sobre áreas preservadas do Estado. E, para execução desse programa, o Governo Estadual contratou os trabalhos desenvolvidos pela PUC-Rio, única detentora do conhecimento técnico a ser executado. O período de duração do contrato de prestação de serviço é de 18 meses.

Sobre a área física do PIMAR, a atuação do programa está concentrada nos principais maciços da cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente Tijuca e Pedra Branca, onde estão localizados o Parque Nacional da Tijuca e a porção norte do Parque Estadual do Maciço da Pedra Branca. Além disso, serão contempladas as quatro favelas atendidas pelo PAC no Rio de Janeiro (Complexo do Alemão, Rocinha, Pavão-Pavãozinho e Manguinhos). O monitoramento da expansão urbana nestas áreas será importante para subsidiar o planejamento de ações do governo, além de auxiliar na própria gestão do território, de acordo com a informação.

Sem dúvida, será de grande valia para os interessados no estudo e acompanhamento das atividades socioambientais na região do município do Rio de Janeiro. E faço votos que a PUC Rio consolide esse projeto e continue a participar do desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro no contexto do planeta.

Luiz Ramos

Fonte e imagem:

NIMA/PUC Rio (http://www.nima.puc-rio.br/sobre_nima/projetos/pimar/index.php)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Heveicultura e gavetas virtuais



DIA DE PROTEÇÃO ÁS FLORESTAS FAÇA A SUA PARTE - Visite o blog.


Heveicultura e gavetas virtuais

A Maria Chica gosta de arrumar suas gavetas. Eu também gosto de arrumar meus armários e gavetas periodicamente. Acontece que esses períodos dependem do meu estado anímico, pois, há épocas em que me vem uma vontade grande de mudanças, renovações e inovações. Alguma vez até pensei que fossem ciclos de sete anos, como dizem algumas pessoas.

Assim é que, hoje, resolvi repassar algumas “gavetas” virtuais em meu computador, dentre muitas outras matérias, encontrei uma, de 2004, que anunciava a ajuda que a plantação da borracha (Hevea) daria à agricultura familiar para alcançar a sustentabilidade. O projeto nacional de Sistemas Agroflorestais seria desenvolvido pela Embrapa Solos no ano de 2005, utilizando a seringueira como a cultura principal para alcançar a sustentabilidade da agricultura familiar. Para tanto a cultura da seringueira estaria convivendo com outras plantas, como café, palmito, maracujá, abacaxi, milho, arroz, feijão. O projeto piloto seria realizado no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, que ainda não tinham desenvolvido sistemas de plantio da seringueira. Outros estados, como Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Espírito Santo, já possuiriam sistemas florestais relacionados à seringueira associada com outras culturas agrícolas. A seringueira tem sua produção iniciada por volta dos sete anos de sua plantação. Assim, as culturas de outros insumos associados amortizariam o custo da área ocupada.

No estado do Rio de Janeiro existiriam algumas plantações de seringueira, desde os anos 80, segundo a noticia, como no município de Guapimirim, com a produção de coágulo (látex natural colhido da planta). A nível nacional, o projeto da Embrapa Solos trabalhava com 250 mil mudas a serem plantadas em São Paulo, em 15 anos. O objetivo desse projeto seria a redução da importação de derivados da borracha, privilegiando a borracha natural, com mais sustentabilidade. A borracha sintética é derivada do petróleo, um recurso natural não renovável e poluente.

Agora, pergunto-me, como andará esse projeto?

Luiz Ramos

Arte: ramosforest

(Este meu texto foi publicado em 2007 no Globoonliners)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Recordar é preservar o Meio Ambiente



O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho de 2008, merece uma “ducha de água fria” para que não nos esqueçamos de recentes proposições relacionadas ao meio ambiente.


Em 2005, eu li o texto abaixo na Internet:

Nota - O citado evento, de caráter internacional, reuniu-se em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, em 2005, para discutir a restauração da paisagem florestal no mundo e foi denominado Desafio de Petrópolis por ter sido realizado lá.

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Boletim Sintético do

“Simpósio Mundial de Implementação da Restauração de

Paisagem Florestal1”

03 a 08 de abril de 2005 (*)

O DESAFIO DE PETRÓPOLIS

O Desafio de Petrópolis define a Restauração da Paisagem Florestal (RPF) como um veículo para difundir compromissos acordados, internacionalmente, para:

- Proteção e manejo florestal;

- Diversidade biológica;

- Mudanças climáticas; e

- Problemas de desertificação,

e reitera sua função fundamental para alcançar os objetivos do milênio. Por outro lado, visa destacar a vinculação da RPF a nível nacional com os processos de desenvolvimento ora em curso. O Desafio observa o histórico da RPF para estabelecer os principais bens e serviços em zonas degradadas ou desmatadas para melhorar meios de subsistência.

Afirmou-se, em Petrópolis, que a RPF tem o objetivo de restabelecer a integridade ecológica e melhorar a produtividade e o valor econômico das terras degradadas, no lugar de recompor fielmente as florestas originais. O Desafio assinala também, que não existe nenhum plano para assegurar o sucesso da RPF e que este deverá surgir de um enfoque gradual, adaptável e sensível, que começa nas condições do terreno (aspectos fisiográficos) e abrange a todos os interessados (aspectos sociais).

As próximas medidas identificadas pelo Desafio incluem uma convocação dos novos membros para somar-se à Aliança Mundial da Restauração da Paisagem Florestal; visando por em andamento uma lista de novos projetos da Aliança Mundial para o fim de 2006, a fim de criar uma rede de aprendizagem. O Desafio conclui conclamando à comunidade internacional para restabelecer as paisagens florestais em benefício das pessoas e da natureza, e, assim, contribuir para reverter as tendências de perda e degradação das florestas remanescentes.

(*) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS - DIRETORIA DO PROGRAMA NACIONAL DE FLORESTAS. Internet 2005

Foto: ramosforest (c)

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