
A Visão do Paraíso Perdido
Ao longe, verdes pradarias,
Águas límpidas em nascentes.
Amigos passeiam contentes
À Amizade constroem elegias
Trovões, negras nuvens, tempestades
No horizonte surgem, sutis.
De harmonia já não sãos as vontades
Na poesia só se fala de fuzis.
Ao longe, tristes pradarias,
Águas turvas, em torrentes.
Estranhos marcham, reticentes,
A Ares elevam honrarias.
Luiz Ramos (c)
Rio, janeiro de 2008.
Arte/Foto: ramosforest ©