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terça-feira, 27 de maio de 2008

Brazilian Rainforest - Unidades de Conservação

Brazilian Rainforest
Special areas Itatiaia, Guapimirim and Poço das Antas.


click above


Unidades de Conservação são áreas especiais por suas características sócio-ambientais e designadas por lei. Em principio, as Unidades de Conservação não podem ser degradadas ou ter sua paisagem modificada, porém, na prática, essas regiões sofrem com degradação, muitas das vezes provocada pelas próprias administrações públicas da região. Outras vezes são desastres naturais ou provocados pelo homem, como o incêndio que agora destruiu parte do Parque Nacional do Itatiaia.

Parque Nacional do Itatiaia

Marco histórico da preservação ambiental no país, o Parque Nacional do Itatiaia, com seus 70 anos, foi criado por Decreto-lei do presidente Getúlio Vargas em 14 de junho de 1937, e é a primeira reserva ambiental brasileira do gênero protegida por lei e destinada à conservação e preservação e às pesquisas de fins científicos e educacionais.


O Parque do Itatiaia está localizado no Maciço de Itatiaia, na Serra da Mantiqueira, a sudoeste do Rio de Janeiro e ao Sul de Minas Gerais. Seu ponto culminante está no Pico do Itatiaiaçu, nas Agulhas Negras, com 2.787 metros de altitude, a quarta maior altitude brasileira, dizem.

Vale a pena visitá-lo, pois, banhado por dezenas de rios nascidos na serra, é rico em recursos naturais, como cachoeiras - Véu da Noiva, Maromba e Aiuruoca – e sua fauna, com centenas de espécies de pássaros - tucano, beija-flor, tangará e sabiá-laranjeira - e inúmeras espécies de mamíferos - caxinguelês, quatis, antas, lobos-guará e onças-pintadas.

Os passeios a pé pelas trilhas existentes são muito interessantes e atraem turistas para a região, com sua exuberante flora - ipês, jequitibás, bromélias, orquídeas. Tudo isto em uma paisagem exuberante, com um clima ameno e frio em determinadas épocas do ano. As geadas nos picos fazem lembrar as nevascas do sul do Brasil.

Guapimirim - serra e mar


Outro ponto importante em seus aspectos ambiental e turístico e área de preservação, a região de Guapimirim está situada na vertente oceânica da Serra do Mar, na Serra dos Órgãos, onde se encontra o conhecido relevo Dedo de Deus, tradicionalmente relacionado com a cidade de Teresópolis, mas situado no município de Guapimirim, há alguns anos desmembrado do município de Magé.

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A importância da região de Guapimirim advém de sua localização e dos recursos naturais lá encontrados, como as serras e suas riquezas e o litoral com seus mangues, às margens da Baia de Guanabara, em sua parte mais interiorizada. Esses mangues representam o ponto de resistência dos mangues da Baia de Guanabara, quase todos degradados e destruídos pela ação humana, por pesca predatória, por derramamento de esgotos industriais e domésticos. Próximo a essa região encontra-se a Refinaria de Petróleo Duque de Caxias e uma grande concentração urbana da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Poço das Antas

A Reserva Ambiental de Poço das Antas está localizada na parte central costeira do estado do Rio de Janeiro, abrangendo uma área de 5.500ha, compreendida no município de Silva Jardim e fazendo limites com Casimiro de Abreu e Araruama, em uma região muito bonita, por suas riquezas naturais, seus recursos hídricos e, em especial o projeto de preservação do Mico Leão Dourado.

A rodovia que liga o Rio de Janeiro ao norte do estado do Rio e ao Espírito Santo corta a Reserva de Poço das Antas, que não pode ser visitada pelo público por seu caráter de Unidade de Conservação destinada às pesquisas científicas e educacionais. As visitas, quando autorizadas, são guiadas e compostas por cientistas e estudiosos das ciências ligadas ao meio ambiente. Atualmente, os micos, salvos da extinção, podem ser vistos ou pressentidos na floresta restaurada.

A oportunidade de participar de uma dessas visitas é inesquecível e de suma importância, pois se pode constatar como uma região já degradada por atividades agropecuárias e outras ações do homem, consegue recuperar-se em seus aspectos de fauna e flora, após anos de intenso trabalho de equipes formadas por técnicos e cientistas em geral.

Foto: Poço das Antas - ramosforest

domingo, 25 de maio de 2008

Environment Day 2008 - Unep

UNEP Activities (see video - click here)

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
Veja suas atividades desde os anos 70.

DIA DO MEIO AMBIENTE 2008 - 5 DE JUNHO

terça-feira, 20 de maio de 2008

Conversa de criança: meus carrinhos.

Kid's Talk.

I have always collected a lof of stuff as cars and pencils.

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Eu já falei sobre minhas coleções. Desde criança, eu coleciono, de miniaturas diversas a caixas de fósforos e lápis com propaganda até estampas do sabonete Eucalol em seu devido álbum.

Eu lia e colecionava, também, gibis diversos, de vaqueiros americanos – Roy Rogers, Buffalo Bill e Zorro, até o bem brasileiro Jerônimo, o Herói do Sertão. Todos foram destruídos por cupins e pela umidade, durante esses anos.

Só não consigo colecionar notas de US$ 100,00. Em compensação, tenho um imenso grupo de amigos. Obviamente, eu não coleciono amigos, mas, sim, eu alimento a amizade com minha disponibilidade de intercambiar solidariedade e companheirismo.

Isso tudo parece conversa de criança e, no fundo, é isso mesmo. O melhor que guardamos nessa vida é o nosso lado criança. E é a criança que existe em mim que coleciona de tudo, inclusive carrinhos tão pequenos e perfeitos como esses da foto que ilustra este texto.

Foto: ramosforest (c)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A Alegria e a Saudade



Blogagem Coletiva Coisas do Brasil

Estação e Museu Ferroviário em Paraíba do Sul - Rio de Janeiro

A Alegria e a Saudade

O povo da cidade com sua religiosidade transformava as festas religiosas em grandes eventos. Foi assim o que ocorreu durante uma semana, por ocasião da visita a Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, em sua peregrinação pelo Brasil, em 1958, creio, vindo diretamente de Portugal. Do mesmo modo, eram marcantes as procissões que encerravam a parte litúrgica do dia dos padroeiros da cidade e as procissões do Encontro e da Sexta Feira Santa, respectivamente na quarta e na sexta-feira da Semana Santa. Marcante e polêmica era a figura do Monsenhor Francisco Acquafreda, pároco da cidade, professor no Ginásio Sul Fluminense e pessoalmente muito influente.

Figuras conhecidas conviviam nessa época no meio católico, como o Neném Sacristão, o Tiãozinho e dona Lourdes, a dona Zulmira, o Macedo barbeiro e muitos outros. Conta-se – inclusive relatado em tom jocoso por próprios parentes – que, durante uma procissão, a grande preocupação era não deixar a multidão aglomerar-se sobre os trilhos do trem na travessia férrea, pois as composições carregadas de minério entravam na curva em velocidade e apitando perigosamente. Por isso, o Neném, que cuidava da organização dos cordões e dos cantos litúrgicos, tentava sempre organizar o inicio da procissão após a travessia férrea, já na praça do Jardim Novo. Porém, por lá passava a jardineira – pequeno veículo coletivo de passageiros que trazia para a cidade as pessoas que moravam em Werneck e Santo Antônio da Encruzilhada e que fazia também o percurso para Três Rios. O pároco tentava controlar tudo, inclusive a organização planejada pelo Neném Sacristão, que acabava ficando muito nervoso.

- Neném, vamos começar os cânticos da procissão. – ordenou o pároco. Neném, olha a jardineira... – gritou nervoso o pároco lá da porta da Igreja.

- Pessoal, vamos, todos juntos: “Ô, jardineira, por que estás tão triste? (*)... – instintivamente começou a puxar a cantoria o nervoso sacristão, enquanto piedosamente o povo tentava esconder o riso.

Luiz Ramos

A todos os meus entes queridos, parentes, amigos, conhecidos de minha cidade natal, do Brasil e de todas as partes por onde passei, e que já se foram.

Eu recordo e canto.

- Ô, jardineira, por que estás tão triste?

O que foi que aconteceu?

- Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu...

Vem, jardineira, vem meu amor

Não fiques triste, pois o mundo é todo teu

Porque és muito mais bonita que a camélia que morreu.

(Uma canção dos antigos carnavais. Cantor Orlando Silva Composição: Benedito Lacerda - Humberto Porto)

Este fragmento de conto foi publicado por ocasião do Dia de Finados de 2007.

Luiz Ramos

Foto: ramosforest ©

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Babitonga, Carioca e Pão de Açucar


Litoral sul do Brasil - Brazilian Southern coast
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In Brazilian Southern Atlantic coast, in Babitonga Bay, São Francisco do Sul City preserves colonial buildings and places named as buildings and places in Rio de Janeiro City. They are Sugar Loaf Mountain and Colonial Fontains named Cariocas.

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Uma simpática ave marinha, vinda do sul do Brasil, pousou em meu Blog e despertou minha curiosidade por um pedaço lindo da costa brasileira: A Baía de Babitonga.(*)

Localizada no estado de Santa Catarina, a Ilha de São Francisco do Sul, com a Baía da Babitonga no lado ocidental e com o Oceano Atlântico no lado oriental, oferece 13 opções de praia. A Baía de Babitonga situa-se na foz do Rio Palmital e nela se encontram duas importantes cidades: Joinville e a ilha de São Francisco do Sul. Com 14 ilhas, a baía localizada entre as cidades de São Francisco do Sul e Joinville tem mar sempre calmo.

São Francisco do Sul é a terceira cidade mais antiga do Brasil e completou 500 anos em 2004. Em 1504, uma expedição financiada por comerciantes franceses da Normandia, comandada por Binot Paulmier de Gonneville, desceu o Atlântico pelo litoral africano, mas perdeu a rota e acabou aportando em "terras desconhecidas”.

Morro do Pão de Açúcar

O Morro do Pão de Açúcar, próximo ao centro da cidade, com 150 metros de altitude, é o ponto mais alto da cidade. No topo, além de uma bela cruz de concreto armado, tem-se uma vista panorâmica de toda a baía da Babitonga e da Ilha de São Francisco do Sul. De lá, avista-se também a entrada para o Porto de Paranaguá, no Paraná.

Cariocas

As bicas d'água existentes no centro da cidade são lembranças do período colonial. Segundo informações, as fontes d’água eram chamadas pelos indígenas de “carioca”. Das cinco fontes originais, restaram três, que ainda fornecem água fresca e potável para os passantes. A fonte da rua Benjamin Constant é ornada com azulejos portugueses e foi restaurada em 1884; a da rua Marcílio Dias é em estilo colonial e foi recuperada há pouco tempo; a da rua Coronel Oliveira está com a construção original intacta.

Preservação

Pelo que li, deduzi que há problemas ambientais ligados à poluição da Baia de Babitonga. Até nisto, além de nomes de locais e pontos geográficos parece haver alguma correlação com a Baia da Guanabara, no estado do Rio de Janeiro.

Este Brasil é lindo e tem muitas histórias.

Foto ramosforest (c)

(*) Os dados são do site da Cidade de São Francisco do Sul.

sábado, 10 de maio de 2008

Alma minha gentil...


Alma minha gentil...

Desde minhas primeiras lições sobre Literatura, lá no ginasial, eu tento escrever versos. Para aquela namorada que só eu sabia que era minha namorada – nem ela o sabia; para aquela outra bonitona, que eu nem me atrevia a chamar de namorada; para muitas meninas do colégio ou da minha vizinhança.

Assim, eu tomei por exemplo os clássicos que se me apresentavam naquele então:

Alma minha gentil, que te partiste

Tão cedo desta vida, descontente,

Repousa lá no Céu eternamente

E viva eu cá na terra sempre triste.

Camões e sonetos. Lindo, especial, na medida certa. Mas, era preciso seguir as regras para construir um belo soneto. Não se esqueça do ritmo, das batidas de mão para marcar as sílabas fortes. Tan, tan, tan, tan... tan,tan... tan,tan,tan...

Se lá no assento etéreo, onde subiste,

Memória desta vida se consente,

Não te esqueças daquele amor ardente

Que já nos olhos meus tão puro viste.

Belos versos cometi naqueles tempos. Mas não se esqueça da rima. Rima rica, rima pobre – cobrava o professor. Mas, por que rimar, perguntava eu. Não bastaria amar? Não, respondia o mestre. Rimar e amar dá rima pobre, concluía ele.

E se vires que pode merecer-te

Alguma cousa a dor que me ficou

Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Nos clássicos tentei buscar inspiração e na regras de Literatura e redação, a técnica. Figuras disso, figuras daquilo. Sintaxe, literárias, anacolutos, cacófatos, hipérboles. Nem sei mais o que, de tantas que eram. Nos autores, Gil, Camões, Vieira – será que ele amava? – Gonzaga e muitos outros mais contemporâneos.

Roga a Deus, que teus anos encurtou,

Que tão cedo de cá me leve a ver-te,

Quão cedo de meus olhos te levou.

E aquele ano escolar passou – rápido, e não foi Deus que cedo de meus olhos a levou. Foi aquele rapaz cabeludo e dono daquela Lambreta vermelha e preta, estudante do 2º. Ano Colegial. Um velho para ela, segundo meu ponto de vista.

Foto ramosforest ©

terça-feira, 6 de maio de 2008

Dia das Mães, Ciclone Subtropical e saudades.


Cold Front, Mother's Day and remembrance

What a rainy Sunday...

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Que domingo chuvoso...

O telefone ressoou no silêncio de meu escritório, neste domingo chuvoso. Lembrei-me de Estações em Cerimonial Procissão, aquele poema do Concurso Literário. Os ventos frios formados na Antártida sopram do Atlântico Sul, desde a Ilha Decepção, como se fosse o vôo de uma gaivota encantada.

Na Ilha Anverse, nuvens baixas ameaçam no horizonte e, logo, se aproximam das Ilhas Malvinas/Falkland. Pingüins, aos milhares, buscam águas cálidas em pleno Oceano Atlântico e nadam, enquanto deixam Porto Deseado ao largo. Os ventos, as correntes, as criaturas marinhas e aladas, tendo Cabo Branco ultrapassado, rumam para Camarones. Após, esse deslocamento de forças vivas da natureza, formado por marinhas criaturas, lobos, pingüins, baleias e impulsionadas por ventos e correntes, passam por Chubut e Galvez. E correntes, nuvens e ventos rumam para o Norte em cerimonial procissão.

Entrementes, cálidos ventos marinhos sopram para Leste desde o Oceano Pacífico. Da Ilha de Pacachamac águias em alto plano se deslocam, no Oeste, como as nuvens surgidas em Callao e que já se aproximam de Cuzco; sobre as Cordilheiras as nuvens encobrem La Paz e passam por Assunción.

O fenômeno meteorológico “El Nino”, algumas vezes, e o “La Nina”, outras mais, brincam sobre as águas e pelos ares, a provocar seus efeitos até em pleno Pantanal. Do Cerro de Montevideo, de onde toda região é avistada e guardada de invasores, são vistos, o rio da Prata, com sua curta extensão e largura a perder de vista e, também, Buenos Aires a se espraiar pela margem oposta do platino charco de Artigas.

Já, então, os ventos se enfurecem em busca de seu destino, rumo ao Atlântico e os animais marinhos e os alados, aos milhares, buscam correntes cálidas, no sentido Sul / Norte, rumo ao Equador.

As correntes aéreas e marinhas, cálidas e gélidas, vindas do Sul e do Oeste, encontram-se, fundem-se. Esse espetáculo da natureza nos é dado a apreciar hoje em dia pelos satélites meteorológicos; e, revolvem terras e mares, a provocar furacões, que destroem pescadores e suas embarcações; que arrasam moradias localizadas em sua passagem. E que trazem, em contrapartida, a renovação e perpetuação da vida. A vida renova-se em todo o Hemisfério Sul graças, em parte, a essa fenomenal procissão.

Um deslocamento imenso e espetacular que, ultrapassa Porto Alegre, a Baia de Babitonga e Ilha Bela, para então alcançar o Rio de Janeiro, de clima temperado, onde uma semente germinou, uma flor desabrochou. Setembro já passou. É Primavera e, hoje, chove.

O telefone, insistente, soou novamente em meu escritório neste domingo chuvoso de outubro.

- Alô. Eu atendo

- Alô, Cláudio, meu filho, uma voz delicada falou do outro lado da linha.

- Não, minha Senhora, é engano. Eu informei. E desligamos.

Infelizmente, há onze anos, minha mãe já não pode mais falar comigo por telefone.

Que domingo chuvoso...

Luiz Ramos

Outubro 2007

domingo, 4 de maio de 2008

Mangue é vida

See too Mangrove seed

MANGROVE

Coast and marine management study the mangrove looking for ways of preservation of natural resources in a sustainable way.

Mangrove is any of several tropical evergreen trees or shrubs with stiltlike roots and stems. They form compact thickets along tidel shore. Mangrove can be of genus Rhizophora, Avicennia and Laguncularia.
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A VEGETAÇÃO DE MANGUEZAL (click to enlarge)



Mangrove
Vegetação de mangue na Lagoa Rodrigo de Freitas

As áreas de manguezais são encontradas em todo o mundo. Mangue é o nome da planta e Manguezal é a denominação do local em que essas plantas de mangue se desenvolvem. A importância dos manguezais ressalta do fato de esses locais serem berçário e rota migratória de aves, além de contribuírem para o enriquecimento e exportação de matéria orgânica. Os manguezais são de grande importância para a produtividade pesqueira das águas tropicais, servem como filtro biológico e contribuem para a proteção da linha de costa oceânica contra a erosão.

Natural Mangrove seed bed

Mangue com mudas preparadas pela própria natureza


As espécies típicas de mangue do Rio de Janeiro, reconhecidas por adaptações que asseguram a troca de gases - entre raízes e o sedimento - e a sustentação no solo frouxo, estão bem representados em Guaratiba, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro e no litoral norte do estado do Rio de Janeiro. Há quinze anos, esse tipo de vegetação está sendo restaurado na Lagoa Rodrigo de Freitas, situada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Exuberantes no início do século XX, os manguezais de Guaratiba deterioraram-se nas últimas décadas.

Em 1979, os Geólogos descreveram árvores de mangue-vermelho de até 25 m, com troncos de 40 a 50cm de diâmetro. Atualmente, as árvores próximas a rios e canais de maré ainda são as mais altas, mas não ultrapassam 15m. Na Lagoa Rodrigo de Freitas, os efeitos do reflorestamento do manguezal podem ser vistos na bela paisagem da lagoa cercada de um verde que significa vida, renovação de oxigênio da água e berçário para procriação de espécies de peixes de água salgada.

O mangue encontrado no litoral do Oceano Atlântico e em especial no Rio de Janeiro, compreende três espécies. O mangue-vermelho (Rhisophora mangle) raízes tipo escoras (rizóforos) e estruturas modificadas que partem do caule para o solo. O mangue-siriúba ou mangue preto (Avicennia schaueriana), com raízes respiratórias (pneumatóforos), que crescem para fora do solo encharcado em busca de oxigênio. O mangue-branco (Laguncularia racemosa) é identificado pelo pecíolo vermelho que liga as folhas ao ramo.

Mangrove bloom
Floração de mangue branco

Os caranguejos, as plantas, as aves e os peixes em geral sofrem com a falta de conscientização ambiental que leva esgotos e poluentes industriais para os cursos d’água. O mangue, com sua propriedade de filtro biológico, absorve a maior parte dos efluentes poluidores derramados em seus cursos d’água, com a conseqüente deterioração do meio ambiente local.

Fotos ramosforest ©

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