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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Viver no Rio de Janeiro.


Viver no Rio de Janeiro

Quando se está perto do mar, não se dá o devido valor a uma praia, um sol de quarenta graus, ou uma Lagoa cercada por montanhas e florestas. Ou um bar movimentado com gente alegre, bonita, feia, que canta, que quase chora. Gente que come caldo de feijão, tira-gosto, churrasco, torresmo, feijoada, salada, sorvete, Gente que bebe cerveja, cachaça, caipirinha, só água mineral ou da torneira mesmo. Gente solidária, gente solitária. Gente religiosa ou que se faz de ateu jurando por Deus. Gente que é feliz, ou que parece ser feliz ou infeliz. Essa descrição é a do Rio de Janeiro.


Luiz Ramos©2011

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O “caldo” dos organismos unicelulares, o enxame de abelhas e o grunhido dos ancestrais.

O “caldo” dos organismos unicelulares, o enxame de abelhas e o grunhido dos ancestrais.
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Nota: O texto a seguir representa minha visão do Encontro de Pensadores da Web, de 2007, no Rio de Janeiro, e foi publicado no extinto Globoonliners, da Globo,no Portal G1, em novembro de 2007.
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Meninos, eu vi...!! O “caldo” dos organismos unicelulares, o enxame de abelhas e o grunhido dos ancestrais.
Hoje, eu ouvi a Beatriz Martins falar sobre como gerar qualidade na Web Participativa, com o público colocando a informação e o especialista monitorando o fluxo de informações. O Aloy Jupiara falou sobre o HoMyNEWS e sobre exemplos de quebra do paradigma da comunicação. E, ainda, informou que a Infoglobo transformou-se em produtora de conteúdo e transmissora de conteúdo por diversas formas, nas quais o usuário participa. Ouvi, também, o Aloy falar sobre a noção de Comunidade e se referir à figura da “Colméia e a Abelha”, ao falar da Web 2.0 e dizer que “o enxame guia a colméia”. E, que o jornalismo deve ser repensado.

O Nilton Bahlis dos Santos falou sobre “Gestão de Conteúdo” com a sociedade controlando, como mediador, pois, os especialistas têm seus interesses, as pessoas que estão interessadas têm interesse que dê certo. Como ele disse, a planta resulta de organismos unicelulares e é o “caldo”que propicia a reunião das células”. O mesmo ocorre nas comunidades virtuais e é o chamado Processo Emergente.
Segundo Bahlis, Web 2.0 compreende o emprego de máquinas no processo de comunicação. O conhecimento pode ser visto em seus aspectos tradicional e web, e, atualmente o sistema de mediação está sendo questionado, pois o “caldo” formado do movimento dos organismos unicelulares cria comunicação entre as partes.
O Henrique Antoun falou sobre os sistemas complexos adaptativos e o sistema de retroalimentação. E exemplificou, dizendo que a Web compara-se a um avião – queima etapas; a Internet é como a ferrovia – todas as estações são iguais, pois o trem passa necessariamente por todas elas. O Blog e as comunidades seriam a reunião de interesses diversos. Vale recordar que ”o enxame guia a colméia”, mas o sistema baseia-se em coisas anódinas, fáceis de vender, e que pode existir a alternativa especial. É a inovação, pois, no Blog, o leitor quer algo diferente do noticiário tradicional.

O importante é seguir as novas teorias e nomenclaturas, para acompanhar e evolução da Plataforma do Conhecimento, pois PROSUMERS são os produtores/ consumidores de informações nessa nova plataforma, somos nós, os Globoonliners, eu acrescento.

Marcos Cavalcanti comentou sobre o pensador e o fazedor de Web, que devem considerar o Bem Comum ao participar de fases de execução de Políticas Públicas, e fugir de lugares comuns e de estudos sobre “sexo dos anjos”.
O Robson Santos explanou sobre a Ergonomia dos processos na Web.
Importante a exposição feita pelo Carlos Nepomuceno, referindo-se a História da Comunicação e a Plataforma do Conhecimento, desde a expressão rudimentar oral, passando pela escrita; a leitura – baseada em manuscritos e tipografia; a digitação – com o computador, em 1940; com a Rede – a Internet, em 1994; e a atual fase de Web Participativa.
Assim a Web 2.0 é a plataforma da comunicação de muitos para muitos, uma comunicação de massa. Apesar disso, o universo de usuários da Web é movido por 20% dos usuários – os produtores, enquanto os 80% restantes são simplesmente usuários.
Os modelos de Rede, segundo Carlos Nepomuceno, historicamente, compreendem:

  1. Gestão de conteúdo sem comentários (sites atuais);
  2. Gestão de conteúdo com comentários (Globo Online);
  3. Gestão com Blogs e Comunidades (Globoonliners); e
  4. Gestão de Pessoas; Documentos Wikis (Wikipédia).

Foi assim, meus amigos do GO, que eu, Luiz Ramos Filho e o Carlos Junior participamos do Primeiro Encontro Regional sobre Pensadores de Web, realizado no dia 10 de novembro de 2007, na ESPM, no centro da cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir sobre a necessidade de criar no Rio de Janeiro, um centro de excelência sobre Web 2.0. E nós, do GO, como pioneiros – produtores/usuários, certamente estaremos inseridos nesse contexto. Com idealismo, sem disputas, com solidariedade.
Nós, do GO, fazemos parte do futuro da Web – o Conhecimento do futuro.

Luiz Ramos

Foto: ramosforest©

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os simbolos eternos


Os símbolos eternos

A história antiga do homem está sendo redescoberta de maneria significativa através dos mitos e imagens simbólicas que lhe sobreviveram.

Símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais  além de seu significado evidente e convencional.

 (O Homem e seus Símbolos - Carl G. Jung)

Photo: Luiz Ramos(c)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Acordes










Acordes

Samba
Últimos acordes
Do primeiro dia de Momo

Motores
Mais um sobrevôo
Na rota aérea Lagoa-Barra

Gorjeios
Um sabiá dobra estribilho
No verde da mata urbana

Samba
Motores
Gorjeios

Na cidade que desperta
Que sonha e se agita
É Carnaval no Rio...

Luiz Ramos © 2012


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

BABITONGA, CARIOCA E PÃO DE AÇÚCAR



Foto ramosforest(c): Vista do Corcovado, no Rio de Janeiro

BABITONGA, CARIOCA E PÃO DE AÇÚCAR

Para começar bem o ano de 2012.
Este meu texto foi publicado no extinto Globoonliners, em 2007.

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In Brazilian Southern Atlantic coast, in Babitonga Bay, São Francisco do Sul City preserves colonial buildings and places named as buildings and places of Rio de Janeiro City. They are Sugar Loaf Mountain and Colonial Fontains named Cariocas.

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Uma simpática ave marinha, vinda do sul do Brasil, pousou em meu Blog e despertou minha curiosidade por um pedaço lindo da costa brasileira: A Baía de Babitonga.(*)

Localizada no estado de Santa Catarina, a Ilha de São Francisco do Sul, com a Baía da Babitonga no lado ocidental e com o Oceano Atlântico no lado oriental, oferece 13 opções de praia. A Baía de Babitonga situa-se na foz do Rio Palmital e nela se encontram duas importantes cidades: Joinville e a ilha de São Francisco do Sul. Com 14 ilhas, a baía localizada entre as cidades de São Francisco do Sul e Joinville tem mar sempre calmo.

São Francisco do Sul é a terceira cidade mais antiga do Brasil e completou 500 anos em 2004. Em 1504, uma expedição financiada por comerciantes franceses da Normandia, comandada por Binot Paulmier de Gonneville, desceu o Atlântico pelo litoral africano, mas perdeu a rota e acabou aportando em "terras desconhecidas”.

Morro do Pão de Açúcar

O Morro do Pão de Açúcar, próximo ao centro da cidade, com 150 metros de altitude, é o ponto mais alto da cidade. No topo, além de uma bela cruz de concreto armado, tem-se uma vista panorâmica de toda a baía da Babitonga e da Ilha de São Francisco do Sul. De lá, avista-se também a entrada para o Porto de Paranaguá, no Paraná.

Cariocas

As bicas d'água existentes no centro da cidade são lembranças do período colonial. Segundo informações, as fontes d’água eram chamadas pelos indígenas de “carioca”. Das cinco fontes originais, restaram três, que ainda fornecem água fresca e potável para os passantes. A fonte da rua Benjamin Constant é ornada com azulejos portugueses e foi restaurada em 1884; a da rua Marcílio Dias é em estilo colonial e foi recuperada há pouco tempo; a da rua Coronel Oliveira está com a construção original intacta.

Preservação

Pelo que li, deduzi que há problemas ambientais ligados à poluição da Baia de Babitonga. Até nisto, além de nomes de locais e pontos geográficos parece haver alguma correlação com a Baia da Guanabara, no estado do Rio de Janeiro.

Este Brasil é lindo e tem muitas histórias.

(*) Os dados são do site da Cidade de São Francisco do Sul.

Luiz Ramos(c) 2007

Foto: Ramosforest(c)

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