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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que pensam os cariocas?


O que pensam os cariocas?

Em um comentário na Internet alguém escreveu que “os cariocas pensam que bastou invadir a favela do Alemão, o Rio virou o Paraíso. E que “os consumidores do pó não foram extirpados, não!“. E que “eles consomem todos os dias a mesma quantidade de droga que antes da invasão do Alemão” E ainda que ”os big-boss da droga estão soltos, só prenderam os "laranjas". E que “alguém precisa fornecer o pó”. No fim, ele pergunta quem será o novo fornecedor.

E eu respondi que ele está enganado. Pois, os cariocas não pensam assim, não: "que bastou invadir a favela do Alemão, o Rio virou o Paraíso!!"

Na verdade, as drogas não são um problema carioca, mas, sim, um problema nacional e mundial. Pois, quem pensar que tráfico de drogas é "problema carioca", se surpreenderá, em breve, com um traficante em uma esquina de sua cidade. Tráfico de drogas é problema social e criminal de todos os brasileiros e estrangeiros.

E, na verdade, o Rio nunca deixou de ser um Paraíso, por seu povo, sua geografia e por todos os visitantes do Brasil e do Mundo, que não se cansam de elogiar suas belezas e seu modo amigável de viver.

Luiz Ramos©

Rio de Janeiro, 27/12/2010

Foto:ramosforest©

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A luz que perdura




A luz que perdura

Uma homenagem ao Fábio Freitas, recém falecido.

Um dia, enquanto tomávamos café passado em coador de pano ao lado do fogão de lenha, lá no Globoonliners, surgiu o Fábio Freitas com seu estilo impar. Ele me pareceu misterioso, mas presente. Foi só no inicio, pois, com o tempo, o Freitas se transformou em um companheiro sempre esperado nos nossos contatos virtuais.

Seus comentários precisos, inteligentes, cultos, ilustravam nossas postagens e enriqueciam os nossos textos. Com o passar do tempo, seu caráter, sua presteza, sua cultura se sobressaíram. Sua admiração pelo pai era enorme. Freitas era um sujeito prestativo, sem dúvida. Um dia, instalei uma Webcam em meu computador, mas a nova tecnologia se recusava a me deixar usá-la. Não dava certo nunca. Foi ai que entraram os conhecimentos do Freitas, e suas dicas me deram a oportunidade de usar a Webcam.

Em outra oportunidade, ele me convidou para participar, em um auditório em Copacabana, de uma leitura de poemas e entrevista com o Ferreira Gullar. Houve um grande desencontro de dia e horário, mas valeu a intenção de ver o poeta e ouvir o Poema Sujo.

Ultimamente, John Lennon, muito admirado pelo Freitas, tinha sido uma constante em suas postagens. Mas, o que ficou do Freitas foi a frase do Millor que ele publicou: “O sol é de quem olha”. Que a luz do Freitas seja nossa, que sempre o admiramos.

Luiz Ramos©

Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2010.

Foto:ramosforest©

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