Páginas

domingo, 15 de agosto de 2010

A energia e o roteiro


A energia e o roteiro

Domingo, dia de agosto chuvoso. Eu estou no computador preparando um trabalho de consultoria jurídica sobre energia limpa. Olho pela porta entreaberta e vejo o céu nublado. É Inverno, sem dúvida. Uma fotografia não ficaria bonita, mas o tempo nublado instiga o fotógrafo que convive com o pesquisador sobre energia. Afinal, fotografia, energia, clima, tudo me leva a pensar em um plano, um roteiro, uma montagem cinematográfica.

Em um link recém aberto na Internet, leio sobre Escalas de Projeto:

“Investment theory generally assumes that the scale of one's investment in a particular asset or security is infinitely variable. In that case, the performance of a particular investment can be measured by its rate of return, a decision criterion that is independent of investment scale”.

Escala de projeto, investimento, desempenho, taxa de retorno são termos usados em planejamento. E fazer cinema também é planejar, fazer roteiro, realizar. Mas, pensar em retorno, ser escolhido o melhor em Gramado, em Paulínia ou no Rio de Janeiro, é uma longa caminhada. Mas é preciso fazer caminho ao andar.

Investimento eu faço, com minha preferência pela fotografia, sem pretensões, com minhas máquinas fotográficas. Minha primeira máquina fotográfica, de 1963, eu guardo até hoje, funcionando perfeitamente, sem pixels, quadrada, grande - comparada com as atuais digitais. Não me desfaço dela como não me desfiz de nenhuma das máquinas fotográficas que adquiri posteriormente.

Há alguns anos o meu interesse por fotogramas evoluiu naturalmente para o cinema. Qual equipamento escolher, quais técnicas usar, como manusear o equipamento, estas foram perguntas que surgiram. O vídeo, o zoom, a continuidade, as dificuldades com o som, a iluminação, a edição também apareceram como desafios. Para saber o que eu queria, fiz um curso básico sobre edição, outros sobre fotografia e, agora, um curso sobre roteiro e linguagem cinematográfica.

Aos poucos, minha biblioteca foi recebendo livros sobre fotografia e cinema:

A Forma do Filme, de Sergei Eisenstein

A Linguagem Cinematográfica, de Jorge Monclar

Como Formatar o seu Roteiro, de Hugo Moss

Direção de Câmera, de Harris Watts

Cinema Digital, um novo cinema? , de Luiz Gonzaga Assis de Luca

Dicas Essenciais de Vídeo, de Roland Lewis

Fotógrafo, o olhar, a técnica e o trabalho, do SENAC

A pesquisa jurídica sobre energia limpa e seu aproveitamento para o bem do meio ambiente, que tanto tem me ocupado nos últimos trinta anos, agora se complementa com a energia incrível do fragmento e suas relações que “perdem todos os sinais visíveis da combinação, aparecendo com uma unidade orgânica”, conforme escreve Sergei Eisentstein.

Que as idéias, os planos, os roteiros e as montagens se concretizem em obras e que sejam premiados os melhores. Porém, todos são vencedores por participarem dessa dinâmica mágica que é o cinema.

Luiz Ramos©

Rio, 15 de agosto de 2010.

Foto:ramosforest©

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Poesia - Contabilidade


Contabilidade


Um Fluxo de Caixa

Análise financeira

Um Fluxo de Amor?

Planejamento

De Entradas e Saídas

de emoções

Auxílio

a Antecipadas decisões

Verificação

de Amores disponíveis

Planejamento

de Envolvimentos

Avaliação antecipada

Compromissos

Estratégias

Ingressos de emoções

Saídas de tristezas

Saldos em sorrisos

Oportunidade

de troca de olhares

Reposição

de amores

Promoções

de carinhos

Objetivo:

Melhoria

do negócio afetivo

das emoções

das relações.

Resultado: Insolvência


Luiz Ramos©2008

Foto:ramosforest©


LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin