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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Poesia - Poetry


Cristal


Fogo, calor

Chama que funde

A terra.

Elementos fundidos,

Fogo, ar, terra, água.

Ideal de artista

Arte de Mestre

que surge do caos

momentâneo e criador


Bolha incandescente

Um sopro,

Um corpo disforme.

Outro sopro,

A taça se forma

Sem máculas.

Bela, reluzente

Um descuido

Uma indelicadeza

Um Mestre indeciso.

Cai e se rompe

Em mil pedaços,

Irrecuperável,

O Cristal translúcido.


Luiz Ramos(c)

Rio de Janeiro, novembro de 2007

Foto/Arte: ramosforest(c)


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7 comentários:

Pernille disse...

A very cool shot. I dont understand the text. But I like the shot:)

Have a nice day:)

SandyCarlson disse...

The photo is wonderful.Thanks!

The Birdlady disse...

This is lovely. Thank you for stopping by wingsnthings.

Madalena Barranco disse...

Querido pai Luiz,

O outro dia eu pensava que fazia algum tempo que não lia um poema seu... E agora os quatro elementos se fazem cristalinos às minhas retinas. Você emociona também quando poeta!

Beijos,
Madá

Luiz Caio disse...

Olá Ramos! Como vai?
É meu amigo! O cristal serve-nos de exemplo para a conservaçao de sentimentos importantes que nos tem os outros, e que temos também por alguém... O amor e a confiança principalmente. Estes uma vez rompidos, quebrados, ou partidos... Não adianta tentar juntar os pedacinhos, porque não cola nunca mais!...

TENHA UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA!
UM GRANDE ABRAÇO.

Lúa disse...

moi fermoso!!! apertas dende españa

abueloscrisytoño disse...

Hermoso poema, me sorprendes. !felicidades!
A.Cris

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