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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Capitão Marvel e o espaço-tempo



Capitão Marvel e o espaço-tempo


Luiz Ramos da Silva Filho

O Tempo e o Espaço têm sido estudados por pensadores como Galileu e Newton, além de Kant e Minkovski. Teorias diversas, sob variados pontos de vista, tentam explicar as relações entre espaço e tempo ou a sua independência. Em seu aspecto físico, Einstein nos apresenta a teoria da relatividade e a expressão espaço-tempo se consolida.

Para leigos, toda essa explicação parece distante e demasiado acadêmica e fica difícil entender como se pode unificar grandezas tão distintas. No campo da Física, o espaço-tempo é onde ocorrem todos os acontecimentos físicos. Quantas dimensões existiriam? Três no espaço e uma temporal, pelo menos, que, alguns dizem, levariam a teorias sobre a existência de fatos sobrenaturais explicados pela ciência. No entanto, para a ciência, os fatos são os elementos básicos do estudo das teorias sobre espaço-tempo. Esse fato ocorre em um espaço único e em um determinado momento.

- Daí, surgem as linhas do Universo do processo físico – concluiu aquele médico-herói que se encontrava no alto da Torre Eiffel (para conhecê-lo ou reler, clique aqui) como se estivesse no ponto mais alto de uma das Pirâmides do Egito. Toda essa divagação lhe propiciou a sensação de se lançar ao espaço como se fosse o Capitão Marvel em uma de suas aventuras.

A sua decisão de viajar e mudar de vida trazia de volta sua capacidade de sonhar e resgatar os seus heróis da infância. Assim, Mandrake com suas mágicas e Jerônimo com seu estilo rural brasileiro voltavam a salvar as mocinhas e seus amigos, resguardando os valores éticos e morais.

Sem abrir mão de sua individualidade e respeitando o espaço e o tempo dos seus pacientes, de seus vizinhos e de seus familiares, o médico-herói tomou o lugar do herói-médico e saiu caminhando pelas largas alamedas de Paris, de mãos dadas com sua nova namorada, que não lhe cobrava atitudes, nem criticava seus atos.

Se tudo dará certo na vida desse médico-herói, qui vivre, vera, como ele aprendeu, ao flanar pelas avenidas bem traçadas da Cidade Luz.

Foto:ramosforest(c)

4 comentários:

chica disse...

Legal! Só o fato de estar perto de alguém que não fique cobrando isso ou aquilo, já se deu bem e ainda mais estar de mãos dadas nas ruas de Paris.Quer mais???abraços e bom fim de semana,chica

Unknown disse...

Gostei da "virada" cultural. Da mistura entre sonho e fantasia, e da ciência parindo literatura. Quem viver, verá. Siga adiante, deixe a fantasia no comando.Um grande abraço.

Tere Tavares disse...

Luiz,
"Fruição e Escrita" mostra,mais uma vez, que é possível dar asas as histórias (possíveis e quase possíveis), por que escritores não acreditam no impossível!
Abraços

Anônimo disse...

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