O Tempo
Viajo rápido no tempo
Corro pelas alamedas
Árvores centenárias
Palmeiras imperiais
Corro pelas alamedas
Em busca do passado,
Perdido no tempo,
Em tons de sépia
Árvores centenárias
Adornam meu retorno
No tempo, não no espaço.
Busco algo, impreciso.
Palmeiras imperiais
Símbolos de outras épocas
Resistentes a tempestades
Como eu costumo resistir.
Luiz Ramos ©
Setembro de 2008
Foto: ramosforest ©
6 comentários:
Viajar para lugares apenas existentes em nossa memória.
Sem um lugar determinado, apenas buscando símbolos, é uma das fases mais significativas de nossa vida.
A sua é elaborada com beleza e respostas. Parabéns.Abraços.
Gostei da analogia do tempo com as palmeiras imperiais, centenárias! O poema todo é de sonho!! Parabéns, Luíz!! Beijus,
Obrigado pelo comentário meu caro! Estou conhecendo o seu. Estou pisando devagarinho. Forte abraço e Boas Festas.
Rafael dos Prazeres
Luiz Ramos,
Vejo que as suas raízes são profundas e resistentes, então... Que bom... Por sua vez, as árvores centenárias costumam ser mais frondosas e palco de muitas histórias em seu pé (lembranças que os ventos não derrubam).
Abraços,
Ana Lúcia.
Que belo!
Velhas coisas e velhas manias sempre emergem do passado para aguçar boas lembranças.
Em cada cantinho há um pedacinho de passado. E isso é bom.
É sempre poveitoso ler aqui.
Ótima semana.
Abraços
Atravessar o tempo em si. Muito bem escrito.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
1 Bj*
Luísa
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