1,2,3... Divagar
Um ponto no Universo
Uma luz no firmamento
Um som na rádio local
Um caso em sede policial
Dois pontos explicam o assunto
Duas luzes são um caminhão
Dois sons são uma harmonia
Dois casos complicam o cidadão.
Três pontos não encerram o assunto
Três luzes são sinal para o atento
Três sons são quase canção
Três casos já formam coleção.
Um, dois, três... início do conto
Motivo pra sobre nada falar
Pode ser como ritmo militar
Ou do final, a grafia, o ponto.
Luiz Ramos©2007
Foto:ramosforest©
4 comentários:
O ponto, esse sinal por vezes ignorado e até desprezado, faz-se tão necessário e ao mesmo tempo intermitente. Esse poema Luiz abrange paradas novas e inaugura significados. Parabéns
Oi Ramosforest,
Parabéns por tão interessante criatividade...!!
Um abraço e beijo,
Ana Lúcia.
Nas divagações encontramos por vezes um ponto de partida.
1 Bj*
Luísa
"escritura", em sentido barthesiano, sem dúvida, o seu poema que levanta o prosaico nos versos entre "signos de pé" (Barthes).
Por sortilégio, aportei neste seu espaço, a ele regressarei.
l. filipe pereira
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