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quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Tempo


Viajo rápido no tempo

Corro pelas alamedas

Árvores centenárias

Palmeiras imperiais


Corro pelas alamedas

Em busca do passado,

Perdido no tempo,

Em tons de sépia


Árvores centenárias

Adornam meu retorno

No tempo, não no espaço.

Busco algo, impreciso.


Palmeiras imperiais

Símbolos de outras épocas

Resistentes a tempestades

Como eu costumo resistir.



Luiz Ramos ©

Setembro de 2008.

Foto: ramosforest ©

2 comentários:

Salete Cardozo Cochinsky disse...

Caro Luiz
Que poesia fantástica. Que pelo menos passe, mesmo que inconsciente essas ideias em cada ser que se percebe co-habitante do todo em que nos rodeia e rodeamos.
Um abraço

abueloscrisytoño disse...

Hermosa poesia !felicidades!

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