As fronteiras do conhecimento
"Hoje, muitas vezes ficamos sem saber o que fazer com a Internet, pelos atavismos e influências da máquina de escrever (antigamente!) e da impressora (até ontem!). Leio nos jornais de hoje que até o novo chefe do Leão da Receita não vai muito bem com essa coisa de Internet (sic).
Agora mesmo, eu escrevi um comentário aqui e o deletei sem querer. Precisei reescrevê-lo e saiu tudo diferente do primeiro. Com a máquina de escrever, eu iria na cesta de papéis no lixo e procuraria a folha datilografada com o comentário, e jogada fora, e a enviaria para Você por correio. Dependendo da distância, Você a receberia dentro de três ou cinco dias.
Além disso, os meus escritos com contos e crônicas, minha veia de escritor, estariam ali, ao alcance de minhas vistas e mãos, a qualquer hora, à espera de uma correção ou crítica de algum amigo antes de tentar publicá-los. Mesmo que eu tivesse de descupinizar meu escritório todo ano para preservar meus trabalhos e livros nas prateleiras".
Estou publicando este texto em meu blog Fruição e Escrita, inspirado no Carlos Nepomuceno e sua meritória e possível tarefa de conscientização da chegada de novos tempos para o conhecimento. Sem fronteiras, sem porteiras físicas ou imaginárias, o mais breve possível.
Luiz Ramos
Foto: ramosforest©
2 comentários:
Com sua reflexão podemos verificar a dificuldade que existe na escrita. No equilíbrio entre a emoção e a razão, por exemplo. Quantos textos você escrever e perder, tantos serão diferentes, até que você encontre a fórmula ideal entre todos eles, algum que o agrade aponto de perder a timidez de o mostar. É, meu amigo, não é fácil, mesmo. E tudo isso apenas de um ponto de vista, sem abordar os outros que você mencionou. Abraços.
Oi Luiz
Li seu comentario na Luma, sobre mais um acidente com ralo de piscina na Australia.
Vc tem a fonte?
Por favor, se souber me repasse.
Abracos
http://hippopotamo.blogspot.com/
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