A Primavera chegou hoja à tarde.
Uma tarde azulada registrou a ocasião
Spring has arrived: a blue sunset at 6.18 p.m.Best natural view enlarged
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As cores são naturais
As florestas do Rio de Janeiro ao alcance dos interessados.
O site do NIMA-PUC Rio noticia que a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) assinaram em dezembro passado um contrato para elaboração do "Programa Integrado de Monitoria Remota de Fragmentos Florestais e de Crescimento Urbano no Rio de Janeiro" (PIMAR), que será desenvolvido pelo NIMA (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-Rio) e coordenado pelo Laboratório de Geoprocessamento do antigo Instituto Estadual de Florestas (IEF), atual Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Conforme o site do Projeto PIMAR, esse é um projeto piloto de monitoramento contínuo via imagens de satélite de alta resolução que visa identificar os fragmentos florestais e eventuais processos de expansão urbana.
Ainda é informado que o referido programa é parte do conjunto de ações desenvolvidas pela SEA e IEF, visando ao monitoramento e controle da expansão urbana horizontal e vertical sobre áreas preservadas do Estado. E, para execução desse programa, o Governo Estadual contratou os trabalhos desenvolvidos pela PUC-Rio, única detentora do conhecimento técnico a ser executado. O período de duração do contrato de prestação de serviço é de 18 meses.
Sobre a área física do PIMAR, a atuação do programa está concentrada nos principais maciços da cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente Tijuca e Pedra Branca, onde estão localizados o Parque Nacional da Tijuca e a porção norte do Parque Estadual do Maciço da Pedra Branca. Além disso, serão contempladas as quatro favelas atendidas pelo PAC no Rio de Janeiro (Complexo do Alemão, Rocinha, Pavão-Pavãozinho e Manguinhos). O monitoramento da expansão urbana nestas áreas será importante para subsidiar o planejamento de ações do governo, além de auxiliar na própria gestão do território, de acordo com a informação.
Sem dúvida, será de grande valia para os interessados no estudo e acompanhamento das atividades socioambientais na região do município do Rio de Janeiro. E faço votos que a PUC Rio consolide esse projeto e continue a participar do desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro no contexto do planeta.
Luiz Ramos
Fonte e imagem:
NIMA/PUC Rio (http://www.nima.puc-rio.br/sobre_nima/projetos/pimar/index.php)
Em Direito, estuda-se a figura do Leviatã, o monstro criado pela sociedade para gerir seus interesses. Quando o Estado (Leviatã) se hipertrofia, devora os seus criadores e inverte os interesses coletivos, passando a valer os interesses do Leviatã(Estado hipertrofiado).
Como um Estado se hipertrofia?
1. pela substituição do interesse coletivo pelo interesse da classe ou grupo dominante;
2. pelo excesso de regulamentação das atividades sociais;
3. pela falta de Ética e de escrúpulos dos governantes;
4. pela alienação do seu povo, através do populismo, da ditadura, da manipulação de dados;
5. pelo criminoso cerceamento dos direitos humanos básicos: educação, saúde, saneamento, previdência social, eleição livre, acesso à informação e ao conhecimento;
6. e muitos mais exemplos, que cada um poderá acrescentar.
Quem já viveu mais de quarenta anos no Brasil, lembra-se das idas e vindas da chamada "gestão pública". Gestão pública no Brasil tem sido vista como plataforma de ditadores e populistas. Tivemos "desburocratização"; um "decreto lei 200", instrumento mágico que resolveria todos os problemas da gestão pública em 1968; outras iniciativas burocráticas, mas todas esvaziadas com o passar do tempo. Criamos siglas, INSS, SEPLAN, ANP etc. Criamos Agências Reguladoras que nada regulam; criamos Controladorias que nada fiscalizam. Criamos empresas públicas para empregar correligionários e depois as vendemos em concorrências nebulosas. Criamos factóides, o povo é iludido com ufanismo, “panis et circum”, com samba, com futebol, com “pré-sal”.
Para entendermos toda essa problemática, faz-se necessário buscar a Teoria Geral do Estado e encontrar os filósofos gregos, Locke, Hobbes, Rousseau, Montesquieu, os contemporâneos e, principalmente, Maquiavel. Assim será possível entender o Leviatã e colocar em seus devidos lugares os poderes constitucionais do Estado em que vivemos, com um executivo que administra, um legislativo que cria normas e um judiciário que diz da aplicação das leis.
Em conclusão, o Estado é maior que um partido político e uma filosofia política. O Estado existe em função da Nação, mas, hoje em dia, vemos que o povo só serve como ferramenta para eleger os representantes dos grupos mais “espertos”, sacerdotes do deus Leviatã, que já não são mandatários dos poderes outorgados pelo povo, a verdadeira essência do Estado. A eficácia será pura conseqüência da aplicação da Ética.
Luiz Ramos(c)2009.
Foto:ramosforest(c)
Mil contos e 1500 caracteres
Um conto de réis era dinheiro. Com mil contos de réis meu bisavô comprou uma fazenda com alqueires e gado. Menino, eu visitei a fazenda de 1850, construída de pedra, fazenda de cafezais.
Meu bisavô era patriarcal com seus onze filhos de dois casamentos e uma aventura.
- Meus filhos terão minha herança, meu suor. Mas precisam suar para terem caracteres, ele dizia.
Atualmente, quando passo por lá, eu não vejo a sede da fazenda, nem a propriedade rural. Tudo foi transformado em município do estado do Rio de Janeiro. Com mais de mil contos e menos de 1500 caracteres
Luiz Ramos©2009.
Nota: o texto deveria ser um mini conto com o máximo de 1500 caracteres.
Foto:ramosforest(c)