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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Chegou a Primavera.


A Primavera chegou hoja à tarde.
Uma tarde azulada registrou a ocasião

Spring has arrived: a blue sunset at 6.18 p.m.

Best natural view enlarged

Clique para ampliar
As cores são naturais
Foto:ramosforest(c)

Dia sem automóvel.



Andar de bicicleta é fácil. Dificil é encontrar estacionamento e ciclovia desimpedida, no Rio.
Ando de bicicleta e gostaria de conhecer os 140 km de ciclovia do Rio.
Quem conhece?! Não vale via compartilhada nem via interrompida por árvores, assaltantes, camelôs, "personal trainings", carrinhos de bebês, carros e outros obstáculos.

Foto:ramosforest(c)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

À espera de um salvador da pátria ou de um grito coletivo.


Foto(c) de poluição por óleo na Lagoa Rodrigo de Freitas (setembro 2009)
melhor vista ampliada

À espera de um salvador da pátria ou de um grito coletivo.

Nos Evangelhos vemos o milagre da multiplicação dos peixes para alimentar uma multidão. Em nossas cidades vemos a multiplicação dos elementos poluidores para atender algumas pessoas. O que precisamos é de multiplicação de vozes conscientes de suas responsabilidades socioambientais para recuperar o meio ambiente.

Espiritualmente, podemos nos valer de nossas crenças, nossos santos e entidades para nos socorrerem em nossas atribulações. Socialmente, deveríamos poder nos valer de nossos governantes para nos socorrerem em nossas necessidades e direitos à educação, saúde, segurança, habitação e desenvolvimento em geral. Mas, de modo geral, os responsáveis pela administração da “res publica” só conhecem os problemas de suas comunidades antes das eleições para os cargos públicos, no executivo e no legislativo. Do mesmo modo, o judiciário, tem vivido voltado para dentro de suas próprias estruturas corporativas e os processos judiciais se arrastam por anos intermináveis, punindo, com o tempo, o cidadão comum.

A multiplicação de vozes conscientes de suas responsabilidades socioambientais dependerá de um milagre? Creio que há um ensinamento de fundo religioso que nos ensina: faz por onde que Eu o ajudarei. Pessoalmente, eu creio que esse ensinamento também é válido: busque seus direitos, conheça seus deveres e os resultados acontecerão como o esperado. Mas é preciso muita luta, persistência e espírito publico para manter esse ideal.

Ontem vi na mídia que as estatísticas mais recentes demonstram o desenvolvimento do nosso país e que em pouco tempo seremos “o terceiro, o quarto ou o quinto país mais desenvolvido” (sic). Em que será que se baseiam os estatísticos e as autoridades para chegarem a essas conclusões? Será no milagre da multiplicação dos peixes? Será nas políticas públicas desenvolvidas para melhoria da educação, da saúde, da segurança, da habitação e do desenvolvimento em geral?

Meio ambiente compreende a natureza, seus elementos e o homem. O desenvolvimento compreende o uso da natureza e seus elementos pelo homem, para a multiplicação de seus bens. Porém, o desenvolvimento racional só será alcançado com uma real consciência socioambiental e sustentável.

Desse modo, não dá para entender por que o homem polui o ar, as águas, o solo. Não dá para compreender por que uma comunidade lança seus dejetos em um curso d´água – para garantir seu conforto pessoal; uma associação lança inseticida sobre área de preservação de modo arbitrário - para resguardar seus associados do mosquito da dengue. Sem falar das atividades industriais. E, por que as autoridades competentes não tomam as devidas providências a respeito desses ataques à natureza e à coletividade? Uma muralha burocrática se interpõe aos interesses coletivos e corporativos.

Desde os anos 1980, o Brasil tem leis específicas sobre proteção do meio ambiente, mas, até hoje, não são usados os meios efetivos para coibir atos de vandalismo contra a natureza e tampouco para resguardar os interesses coletivos. O que precisamos é de multiplicação de vozes conscientes de suas responsabilidades socioambientais para defender e recuperar o meio ambiente.

Luiz Ramos © 2009.

Foto: ramosforest©

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Chove.


Dia chuvoso

Amanheceu.
O sol tentou
A nuvem venceu.
Chove.

Luiz Ramos©

Foto:ramosforest©

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

As florestas do Rio ao seu alcance.


As florestas do Rio de Janeiro ao alcance dos interessados.

O site do NIMA-PUC Rio noticia que a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) assinaram em dezembro passado um contrato para elaboração do "Programa Integrado de Monitoria Remota de Fragmentos Florestais e de Crescimento Urbano no Rio de Janeiro" (PIMAR), que será desenvolvido pelo NIMA (Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-Rio) e coordenado pelo Laboratório de Geoprocessamento do antigo Instituto Estadual de Florestas (IEF), atual Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Conforme o site do Projeto PIMAR, esse é um projeto piloto de monitoramento contínuo via imagens de satélite de alta resolução que visa identificar os fragmentos florestais e eventuais processos de expansão urbana.

Ainda é informado que o referido programa é parte do conjunto de ações desenvolvidas pela SEA e IEF, visando ao monitoramento e controle da expansão urbana horizontal e vertical sobre áreas preservadas do Estado. E, para execução desse programa, o Governo Estadual contratou os trabalhos desenvolvidos pela PUC-Rio, única detentora do conhecimento técnico a ser executado. O período de duração do contrato de prestação de serviço é de 18 meses.

Sobre a área física do PIMAR, a atuação do programa está concentrada nos principais maciços da cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente Tijuca e Pedra Branca, onde estão localizados o Parque Nacional da Tijuca e a porção norte do Parque Estadual do Maciço da Pedra Branca. Além disso, serão contempladas as quatro favelas atendidas pelo PAC no Rio de Janeiro (Complexo do Alemão, Rocinha, Pavão-Pavãozinho e Manguinhos). O monitoramento da expansão urbana nestas áreas será importante para subsidiar o planejamento de ações do governo, além de auxiliar na própria gestão do território, de acordo com a informação.

Sem dúvida, será de grande valia para os interessados no estudo e acompanhamento das atividades socioambientais na região do município do Rio de Janeiro. E faço votos que a PUC Rio consolide esse projeto e continue a participar do desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro no contexto do planeta.

Luiz Ramos

Fonte e imagem:

NIMA/PUC Rio (http://www.nima.puc-rio.br/sobre_nima/projetos/pimar/index.php)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Leviatã


Em Direito, estuda-se a figura do Leviatã, o monstro criado pela sociedade para gerir seus interesses. Quando o Estado (Leviatã) se hipertrofia, devora os seus criadores e inverte os interesses coletivos, passando a valer os interesses do Leviatã(Estado hipertrofiado).

Como um Estado se hipertrofia?

1. pela substituição do interesse coletivo pelo interesse da classe ou grupo dominante;

2. pelo excesso de regulamentação das atividades sociais;

3. pela falta de Ética e de escrúpulos dos governantes;

4. pela alienação do seu povo, através do populismo, da ditadura, da manipulação de dados;

5. pelo criminoso cerceamento dos direitos humanos básicos: educação, saúde, saneamento, previdência social, eleição livre, acesso à informação e ao conhecimento;

6. e muitos mais exemplos, que cada um poderá acrescentar.

Quem já viveu mais de quarenta anos no Brasil, lembra-se das idas e vindas da chamada "gestão pública". Gestão pública no Brasil tem sido vista como plataforma de ditadores e populistas. Tivemos "desburocratização"; um "decreto lei 200", instrumento mágico que resolveria todos os problemas da gestão pública em 1968; outras iniciativas burocráticas, mas todas esvaziadas com o passar do tempo. Criamos siglas, INSS, SEPLAN, ANP etc. Criamos Agências Reguladoras que nada regulam; criamos Controladorias que nada fiscalizam. Criamos empresas públicas para empregar correligionários e depois as vendemos em concorrências nebulosas. Criamos factóides, o povo é iludido com ufanismo, “panis et circum”, com samba, com futebol, com “pré-sal”.

Para entendermos toda essa problemática, faz-se necessário buscar a Teoria Geral do Estado e encontrar os filósofos gregos, Locke, Hobbes, Rousseau, Montesquieu, os contemporâneos e, principalmente, Maquiavel. Assim será possível entender o Leviatã e colocar em seus devidos lugares os poderes constitucionais do Estado em que vivemos, com um executivo que administra, um legislativo que cria normas e um judiciário que diz da aplicação das leis.

Em conclusão, o Estado é maior que um partido político e uma filosofia política. O Estado existe em função da Nação, mas, hoje em dia, vemos que o povo só serve como ferramenta para eleger os representantes dos grupos mais “espertos”, sacerdotes do deus Leviatã, que já não são mandatários dos poderes outorgados pelo povo, a verdadeira essência do Estado. A eficácia será pura conseqüência da aplicação da Ética.

Luiz Ramos(c)2009.

Foto:ramosforest(c)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mini Conto - Concurso Literário



Com muita satisfação eu participei do Concurso de Mini Contos do Blog Empório do Café Literário, do qual recebi uma honrosa segunda colocação com o texto que segue:

Mil contos e 1500 caracteres

Um conto de réis era dinheiro. Com mil contos de réis meu bisavô comprou uma fazenda com alqueires e gado. Menino, eu visitei a fazenda de 1850, construída de pedra, fazenda de cafezais.

Meu bisavô era patriarcal com seus onze filhos de dois casamentos e uma aventura.

- Meus filhos terão minha herança, meu suor. Mas precisam suar para terem caracteres, ele dizia.

Atualmente, quando passo por lá, eu não vejo a sede da fazenda, nem a propriedade rural. Tudo foi transformado em município do estado do Rio de Janeiro. Com mais de mil contos e menos de 1500 caracteres

Luiz Ramos©2009.


Nota: o texto deveria ser um mini conto com o máximo de 1500 caracteres.

Foto:ramosforest(c)



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