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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Direito de Vizinhança


Neighborhood Law

Neighborhood Law already had an absolute interpretation. Nowadays, Property Law has been conditionated to its social uses. So Civil Law and Environment Law are applied to solve conflicts between persons and persons against corporations.

DIREITO DE VIZINHANÇA

O tradicional direito à propriedade, de caráter absoluto em determinado momento, tem evoluído para um ponto de vista relativo. A propriedade e os direitos que a protegem são absolutas? A evolução da doutrina, da legislação e da jurisprudência diz que não, pois o uso da propriedade está condicionado constitucionalmente ao interesse social.

O direito de propriedade sofre inúmeras restrições, entre as quais as relações de vizinhança, os aspectos ambientais e o direito à paisagem, que acabam impondo limitações ao direito e ao uso dessa propriedade. As prerrogativas dos direitos de vizinhança constituem limitações impostas pela boa convivência social, com base na boa – fé, lealdade e urbanidade entre os proprietários dos prédios confinantes. A propriedade deve ser utilizada de acordo com princípios legais, éticos, sociais, de posturas municipais e costumes, visando uma possível coexistência social pacífica entre os vizinhos.

O Código Civil Brasileiro disciplina o exercício do direito de vizinhança, tratando do uso nocivo da propriedade, das árvores limítrofes, do escoamento das águas, dos limites entre prédios e do direito de construir. O proprietário ou o inquilino de um prédio tem o direito de impedir o mau uso da propriedade vizinha que possa prejudicar a segurança, o sossego e a saúde dos que o habitam.

Outras legislações cuidam direta ou indiretamente do exercício do direito de vizinhança, cada vez mais destacando o aspecto sócio-ambiental da propriedade, previsto constitucionalmente. Nesse contexto, não só se fala da vizinhança entre indivíduos mas também de indivíduos com plantas industriais, usinas de geração de energia, ferrovias, rodovias e outros possíveis exemplos.

Foto: ramosforest (c)

domingo, 27 de abril de 2008

Erva daninha

See too: Skunk cabbage


Simplória, oculta.

Erva daninha,

Pela raiz

Extirpada


Florida, exulta

Floração singela

Pela imagem

Preservada


Luiz Ramos

Foto e arte: ramosforest (C)

Bats, Rain Forest and reforestation


Morcegos, Florestas Tropicais e Reflorestamento



See too: My garden and its visitors - Bats

Rain Forests have been destroyed in order to grow cattle farmers, agribusiness and urban activities. Conservation strategies understand the tropical ecosystems depend on bats for their reforestation as they are important seed dispersing animals in Tropical Rain Forests. Bats are more important than birds as primary pollinators of many tropical plants. Several economic products depend on bats pollinator as peach, banana, manufactured and industrial products. Pollination, seed dispersal and maintenance of genetic strains of wild progenitors depend on bats activities.

Otherwise, bats depredation on picking fruits, vampire bats and some other stories will not damage the positive bats activities.

Photo: ramosforest ©

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A Web, um enxame de abelhas, faz parte do "caldo"



Blogagem Coletiva -

Voluntariado contra o analfabetismo digital.

O “caldo” dos organismos unicelulares, o enxame de abelhas e o grunhido dos ancestrais

Meninos, eu vi...!! O “caldo” dos organismos unicelulares, o enxame de abelhas e o grunhido dos ancestrais.

Hoje, eu ouvi a Beatriz Martins falar sobre como gerar qualidade na Web Participativa, com o público colocando a informação e o especialista monitorando o fluxo de informações. O Aloy Jupiara falou sobre o novidades na Interneet e sobre exemplos de quebra do paradigma da comunicação. E, ainda, informou que empresas estão se transformando em produtora de conteúdo e transmissora de conteúdo por diversas formas, nas quais o usuário participa. Ouvi, também, o Aloy falar sobre a noção de Comunidade e referir-se à figura da “Colméia e a Abelha”, ao falar da Web 2.0 e dizer que “o enxame guia a colméia”. E, que o jornalismo deve ser repensado.

O Nilton Bahlis dos Santos falou sobre “Gestão de Conteúdo” com a sociedade controlando, como mediador, pois, os especialistas têm seus interesses, as pessoas que estão interessadas têm interesse que dê certo. Como ele disse, a planta resulta de organismos unicelulares e é o “caldo” que propicia a reunião das células “. O mesmo ocorre nas comunidades virtuais e é o chamado Processo Emergente.

Segundo Bahlis, Web 2.0 compreende o emprego de máquinas no processo de comunicação. O conhecimento pode ser visto em seus aspectos tradicional e web. Atualmente, o sistema de mediação está sendo questionado, pois o “caldo” formado do movimento dos organismos unicelulares cria comunicação entre as partes.

O Henrique Antoun falou sobre os sistemas complexos adaptativos e o sistema de retroalimentação. E exemplificou, dizendo que a Web compara-se a um avião – queima etapas; a Internet é como a ferrovia – todas as estações são iguais, pois o trem passa necessariamente por todas elas. O Blog e as comunidades seriam a reunião de interesses diversos. Vale recordar que ”o enxame guia a colméia”, mas o sistema baseia-se em coisas anódinas, fáceis de vender, e que pode existir a alternativa especial. É a inovação, pois, no Blog, o leitor quer algo diferente do noticiário tradicional.

O importante é seguir as novas teorias e nomenclaturas, para acompanhar e evolução da Plataforma do Conhecimento, pois PROSUMERS são os produtores/ consumidores de informações nessa nova plataforma, somos nós, os usuários.

Marcos Cavalcanti comentou sobre o pensador e o fazedor de Web, que devem considerar o Bem Comum ao participar de fases de execução de Políticas Públicas, e fugir de lugares comuns e de estudos sobre “sexo dos anjos”.

O Robson Santos explanou sobre a Ergonomia dos processos na Web.

Importante a exposição feita pelo Carlos Nepomuceno, referindo-se a História da Comunicação e a Plataforma do Conhecimento, desde a expressão rudimentar oral, passando pela escrita; a leitura – baseada em manuscritos e tipografia; a digitação – com o computador, em 1940; com a Rede – a Internet, em 1994; e a atual fase de Web Participativa.

Assim a Web 2.0 é a plataforma da comunicação de muitos para muitos, uma comunicação de massa. Apesar disso, o universo de usuários da Web é movido por 20% dos usuários – os produtores, enquanto os 80% restantes são simplesmente usuários.

Os modelos de Rede, segundo Carlos Nepomuceno, historicamente, compreendem: 1. Gestão de conteúdo sem comentários (sites atuais); 2. Gestão de conteúdo com comentários (Jornal Online);3. Gestão com Blogs e Comunidades (Jornal com usuário / prosumer); e 4. Gestão de Pessoas; Documentos Wikis (tipo Wikipédia).

Foi assim que eu participei do Primeiro Encontro Regional sobre Pensadores de Web, realizado no dia 10 de novembro de 2007, na ESPM, no centro da cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir a Web 2.0. E nós, como pioneiros – produtores / usuários, certamente estaremos inseridos nesse contexto. Com idealismo, sem disputas, com solidariedade.

Nós fazemos parte do futuro da Web – o Conhecimento do futuro.

Luiz Ramos

Foto: (c) ramosforest

PS.- Este meu texto foi publicado em novembro de 2007 em meu blog Ramosforest Ambiente e, aqui, eu o adaptei para esta blogagem.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

São Jorge Devoção e tradição a cavalo.


St. George's Day

A belief and an equestrian tradition

Tradition is a cultural environment element.

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São Jorge

Devoção e tradição a cavalo.

As tradições são parte integrante do ambiente cultural de um povo.

Hoje, dia 23 de abril, comemora-se o dia de São Jorge, santo da Igreja Católica.

Um dos costumes populares do interior do Brasil é a procissão a cavalo realizada em homenagem a este Santo.

A foto, feita no dia 23 de abril de 2007, em Inconfidência, no município de Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, registra parte dos devotos cavaleiros que seguiam a imagem do Santo Guerreiro.

A estrada é parte da Estrada Real, antigo Caminho do Ouro entre a cidade do Rio de Janeiro e o interior das Minas Gerais.

Foto: ramosforest ©

segunda-feira, 21 de abril de 2008

DIA DA TERRA

DIA DA TERRA – Blogagem Coletiva.

Todo dia é dia da Terra.


Área de restinga com plantas e floração

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Earth Day is all day.

Biologic diversity has ecologic, genetic, social, economic, cientific, educational, cultural, leisure and esthetic value.

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Biodiversidade

Diversidade biológica é a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte. Compreende, ainda, a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. Diversidade biológica ou biodiversidade refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo: a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; a variedade de comunidades, abetas e ecossistemas formados pelos organismos.

A abrangência do termo Biodiversidade compreende: número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias; e inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). A Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes. E não inclui o ser humano.

Terreno arenoso de restinga com formigueiro (Ants)

Biodiversidade - propriedade da natureza

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso potencial de uso econômico. A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e, também, a base para a estratégica indústria da biotecnologia.

As funções da Biodiversidade

As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora se considere que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida.

Os valores da Biodiversidade

A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade.

Causas dos Impactos sobre a Biodiversidade

A comunidade científica internacional, os governos e organizações não-governamentais ambientalistas reconhecem a ocorrência de perda da diversidade biológica em todo o mundo e, em especial, nas regiões tropicais. A degradação biótica que afeta o planeta de modo cada vez mais acelerado tem suas causas principais nas atividades humanas contemporâneas, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.

A intervenção humana em habitats que eram estáveis tem aumentado significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades, enquanto extensas áreas de vegetação nativa foram devastadas em várias partes do planeta. Para que se desenvolva uma forma de manejo equilibrado, entre conservação e utilização sustentável da diversidade biológica, faz-se necessário o levantamento do inventário dos estoques dos vários habitats naturais e dos modificados existentes nessas regiões, considerando-se o modo de vida das populações locais.

Área de transição entre restinga e Mata Atlântica

As causas acima enumeradas dão origem aos principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade: perda de habitat ou sua fragmentação; introdução de espécies exóticas e suas doenças; exploração excessiva de espécies de plantas e animais; uso de híbridos e monoculturas na agroindústria; programas de reflorestamento mal planejados e mal executados; contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e alterações do clima.

As causas de perda de biodiversidade, a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas estão interligadas e já são motivo de estudos sobre a conservação da diversidade biológica, que se apresenta como uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Ademais, a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. E, sem dúvida, a diversidade biológica está se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas mal planejadas.

O Princípio da Precaução, aprovado na Declaração do Rio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD – RIO 92, estabelece que se deve agir de imediato e de forma preventiva, e não permanecer omisso, aguardando a concretização das previsões para tomar medidas mitigadoras dispendiosas e de eficácia duvidosa.

Luiz Ramos

Foto: ramosforest ©

sábado, 19 de abril de 2008

DIA DO ÍNDIO

DIA DO ÍNDIO


During Panamerican Games 2007 Closure at Rio de Janeiro the sad Guarani song excited me indeed. Natives has been forgotten when authorities make National Growth Plan.

Este meu texto foi publicado em 2007 por ocasião dos Jogos Panamericanos

O PAN GUARANI

A cerimônia de Encerramento dos Jogos Pan-americanos não foi tão emocionante quanto a Abertura no dia 13 de julho, porém, a referência às vítimas do avião da TAM em São Paulo e a cerimônia de entrega das medalhas da Maratona, tão bem conquistada por um brasileiro, foram marcantes. Vaias já não são novidades, são apoiadas ou criticadas.

A ausência de atletas, por falta de interesse ou por medo de deserção de integrantes, pouco foi notada, porque os voluntários estavam lá, voluntariamente, para festejarem sua participação nos Jogos.

O momento da transferência de bandeiras entre autoridades do Rio de Janeiro e de Guadalajara foi protocolar e o espetáculo musical mexicano, com gosto de quero um pouco mais. Muito suave foi o vento da música de Caymi para apagar a chama pan-americana até os próximos Jogos em Guadalajara. O restante da música apresentada parecia ser forçada, de última hora, assim como foi a tentativa de carnaval no centro do campo.

O que realmente me emocionou foram os índios e índias guaranis com seu canto melódico, triste, reivindicador. Vigoroso, no cantar, quase resignado, no agir. Quase, pois me lembrei de um grupo de índios guaranis no Centro de Florianópolis, em novembro de 2006, se apresentado no calçadão para mostrar que ainda existem, ao mesmo tempo em que aceitavam ajuda para se sustentar. Em São José, Florianópolis, na rodovia federal, passei por uma “reserva” indígena. Mais parecia uma de muitas favelas existentes nas cidades brasileiras, na Amazônia, em Mato Grosso, no Sul do Brasil, no Sudeste, no Nordeste.

Será que nós sabemos que temos índios no Brasil, que passam fome por terem desaprendido a ser índios, cujos filhos morrem por terem assimilado a “cultura“ do branco?

Será que algum notou a tristeza e a beleza da cultura indígena brasileira no Pan-americano 2007?

Será que alguém notou o grito de socorro implícito naquela canção guarani?

Foto: ramosforest (c)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

A ave vive e voa

Blogagem Coletiva Dia da Leitura contra o Analfabetismo

A ave vive e voa

Quando criança, eu aprendi a ler em uma Cartilha da Editora Melhoramentos. O sistema de aprendizagem era diferente. Não sou tão antigo assim, mas acontece que a partir dos anos 60 ocorreram muitas modificações no aprendizado com teorias, métodos e currículos. A criança aprendia, primeiro, as vogais; depois juntava vogais com algumas consoantes, até repassar todas as consoantes. Em seis meses, a criança aprendia a ler e escrever de modo consciente, sabendo que “b+a= ba, l+a= la; ba+la=bala”. Foi assim que “eu vi a uva” e “a ave vive e voa”. A última lição da Cartilha trazia um texto em versos. Era a glória; a criança já podia abrir sozinha as portas do mundo. O texto da última lição dizia:


“Já no horizonte
surge a manhã
É dia, vamos,

ó minha irmã...”


Não sei o motivo, mas esta lembrança me veio por causa da postagem no blog do Ricardo Calmon sobre o Coleirinho Erudito. Através de minha janela e do meu pequeno jardim, todas os dias, quando no horizonte surge a manhã, eu recebo também a visita de muitos pássaros. São sabiás, coleiros, cambaxirras, colibris, canários da terra, saíras e o bem-te-vi, maior e dono do território. Alguns cinzentos, outros verdes, azulados. Nesta época do ano, até tucanos e maritacas se juntam aos muitos pássaros que vêm comer das frutas que deixo à disposição deles todos os dias. Durante todo o ano e, principalmente nesta época, as garças escuras e grandes que fazem ninhos na mata ao fundo parecem se multiplicar e surgem muitos ninhos, alvos e cheios de gritos e de vida. Nesta efervescência de vida, até abelhas da terra chegam para disputar com os pássaros o mel do mamão.

As aves me dão sua companhia fugaz, mas diária, seu canto variado, mas inconfundível. Alguns só chegam aos pares. São casais que chegam para comer e se protegem: um come enquanto o outro vigia; depois revezam. Realmente, os pássaros sentem-se seguros e alguns já não voam ao pressentir a presença de alguém.

Eu creio que, devido à proximidade geográfica, o Coleirinho Erudito seja da mesma ninhada daqueles que vêm comer todos os dias as frutas que deixo no meu jardim. Basta cruzar o Parque da Catacumba, na Lagoa, em direção ao Morro do Corcovado. Eles nem precisam de GPS. Os animais sabem tudo. Até gostam de Bach, de carinho e de frutas.

E eu estou contando tudo isto porque, um dia, eu aprendi em minha Cartilha que “a ave vive e voa”.

Luiz Ramos

Foto: ramosforest (Este pássaro visita-me todos os dias)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Tradição e história a pedalar

Antique Grocery on Royal Gold Road
Antigo mercado e Parada de Viajantes pela Estrada do Ouro, em Inconfidência



Tradition and History by bike


Some friends planned to go by bike anywhere. I searched at Web on this subject and I found the Biking School ( Escola de Bicicletas) referring to Cycletourism.

In Brazil at Rio de Janeiro City I point out the Royal Gold Road from Rio de Janeiro City to Ouro Preto City in Minas Gerais where a lot of gold were found by portuguese government. These are historical brazilian memories from Portuguese Colony in XVIII Century throughout the way.
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Tradição e história a pedalar

Um grupo de amigos estava tentando se articular para andar de bicicleta. Eu, inclusive, que sugeri o tema e incentivei o grupo e a mim mesmo. Para tanto, busquei um site para consertar e aprender a lubrificar minha bicicleta e encontrei uma “Escola de Bicicleta”, que informa tudo sobre bicicletas e dá conselhos e dicas imperdíveis. Em um dos tópicos, o citado site refere-se a Cicloturismo.

Vejam só:É a melhor e mais tranqüila face de todas as opções oferecidas pela bicicleta. Pode ser um curto pedalar pela estrada calma que liga o campo à cidade, ou uma longa e difícil viagem detalhadamente planejada, sempre representa um prazer especial. O ciclista encontra-se com cores, formas, cheiros, sons, natureza, detalhes e mais detalhes da paisagem. A bicicleta permite que o ambiente seja vivenciado. Já, na velocidade de qualquer veículo motorizado tudo vai passando, ficando para trás. Não é necessário ser um ciclista experiente para fazer cicloturismo. Qualquer um pode fazê-lo. Basta ir com calma, respeitar os próprios limites, beber água e alimentar-se na hora certa e assim vencer pouco a pouco a distância. No cicloturismo há sempre uma sensação de aventura, retorno à infância, mistura de liberdade e molecagem sadia. É um escapar da mesmice. Bicicletas são simples e revelam que a vida pode ser muito simples. Permitem uma viagem relativamente rápida e ainda assim relaxada; e a um preço muito, muito baixo”. (extraído de: http://www.escoladebicicleta.com.br).

Para os cicloturistas, no Brasil, eu indico a Estrada Real que começa na cidade do Rio de Janeiro, passa por Petrópolis, Itaipava, Pedro do Rio e Paraíba do Sul, no Distrito de Inconfidência. Após Inconfidência, a Estrada segue para a sede do município de Paraíba do Sul e ingressa no estado de Minas Gerais, em direção a Ouro Preto, Mariana, Belo Horizonte, chegando até Diamantina. O caminho alternativo da Estrada Real começa em Paraty, em direção a Guaratinguetá, no estado de São Paulo, ingressando, depois, no estado de Minas Gerais. As duas vertentes da Estrada Real encontram-se na região de Ouro Preto e seguem juntas até Diamantina.

Nessa Estrada, o viajante encontrará belas paisagens, muita natureza, pessoas, vilas, cidades e pousadas. E encontrará, principalmente, muita história, a História do Brasil do tempo da exploração do ouro e de seu transporte para Portugal, a tragédia de Tiradentes e ruínas de antigas hospedarias e armazéns à beira da estrada. Na localidade de Inconfidência, logo depois das localidades de Pedro do Rio e Secretário, há um Museu de Tiradentes. Nesse local foi exposta e depois sepultada uma perna do esquartejado Tiradentes, a mando das autoridades portuguesas da época.

Não creio ser necessário fazer todo o percurso de bike, mas uma parte que seja possível, dependendo do estado físico de cada ciclista. “E os problemas? Cansou? Quer voltar? Pegue uma carona ou enfie a bicicleta num ônibus. Quebrou a bicicleta? É fácil encontrar quem conserte bicicletas”, orienta o citado site da Escola de Bicicleta. Quem se habilita? Procurem os amigos entusiasmados e boa viagem.

Foto: ramosforest ©

domingo, 13 de abril de 2008

A Mamona Sustentável.

Mamona para biodiesel

Biodiesel Mamona

I remember my childhood at Grandmother's farm. The new biofuel - natural source, mamona (see picture), was just a toy for the children.
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A Mamona Sustentável.

No meu tempo de criança, eu vivia os meus melhores momentos no campo, na casa de minha avó. Lá, onde existe o fogão de lenha que faz aquele café em coador de pano. Eu creio que Monteiro Lobato, quando escreveu o Sítio do Pica-pau Amarelo, baseou-se em um lugar como aquele.

A pesca de balaio no ribeirão era usual e ninguém se preocupava com o fato de pegar de uma só vez todos os tamanhos de lambaris. A consciência ambiental era quase nenhuma, para não dizer que não existia.

Corríamos, eu, meus irmãos e primos e outras crianças, pelos caminhos e pelas matas, acompanhados pelo Titiu e pelo Leão, dois cachorros grandes e de raça indefinida. Do outro lado da mata, havia um pomar com mangas, jabuticabas, laranjas, caquís, figos e muita água mineral que brotava do chão em nascentes de águas cristalinas. Havia até mesmo uma nascente de água com gás natural. Sim, a água saia da terra com borbulhas, gaseificada pela própria natureza.

Mais adiante, na encosta do morro, gostávamos de parar em uma plantação de mamonas, que era considerada uma planta sem valor, que não servia para nada e ocupava grandes áreas sem aproveitamento. Nós usávamos os frutos da mamona como brinquedos diversos e a planta era ótima para se subir em seus galhos. Mas era necessário ter muito cuidado, pois os galhos da mamona eram pouco resistentes. Naquele tempo, sem a sofisticação dos dias atuais, as crianças eram bastante criativas e de muita imaginação. Mas o que ninguém imaginava, então, era que a mamona chegaria a fazer parte da matriz energética do país e poderia ser um exemplo de sustentabilidade.

Em 1987, Gro Brundtland, a representante da Noruega em um grupo de 21 países que se reuniu para tratar de Meio Ambiente, ao preparar o Relatório final da reunião usou o termo “sustentabilidade” no sentido de ter iniciativas nas áreas de tecnologia, economia e transportes e outros mais, conscientes dos impactos ambientais.

Na Conferência sobre Meio Ambiente, a ECO-Rio 92, no Rio de Janeiro, criou-se a Agenda 21 com quarenta pontos problemáticos a serem discutidos pela sociedade e solucionados para se atingir uma atividade ambientalmente sustentável, em seu sentido mais amplo, social, econômico e ambiental. Neste contexto, deveriam estar a Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto.

Mas, o que a mamona tem a ver com isso? A mamona apresenta-se como uma fonte alternativa de combustível ou de energia sustentável, embora seja certo de que nenhuma fonte de energia é inteiramente compatível com o meio ambiente. Mas a mamona poderá ser uma solução para que se minimize em parte os impactos ambientais da produção de energia. Digo que poderá ser, caso não se comece a plantar mamona indiscriminadamente, como já se faz com a cana-de-açúcar.

Luiz Ramos

Foto: ramosforest

sexta-feira, 11 de abril de 2008

EXOTIC FRUIT

See too: NATURAL SHOT PHOTOS SKY WATCH FRIDAY



Pitahia

The Dragon Fruit

I like to go shopping around for fruits and vegetables. The Dragon Fruit , Pitahia ou Pomelo Rosa is an exotic fruit that asked for my attention.

Do anybody know to say exotic and native names of fruits from your region?
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A FRUTA DO DRAGÃO

Eu gosto de freqüentar mercados de frutas e hortaliças em geral. Há algum tempo, uma fruta que me chamou muito a atenção foi a Fruta do Dragão, Pitahia ou Pomelo Rosa
, tanto por seu visual quanto por seu sabor especial e agradável. É de uma cor próxima do vermelho, mas parece grená, com formato de uma alcachofra bem formada. Como vêem, eu não sou bom em cores. Por dentro, o fruto do Pomelo Rosa é de cor branca, consistência cremosa, parecida com a fruta conde e com inúmeras sementinhas pretas. A Fruta do Dragão, Pitahia ou Pomelo Rosa, segundo consta, é originária do Vietnam.

A classificação como fruta exótica não significa necessariamente que ela seja desconhecida de um determinado povo, pois temos muitos exemplos da flora já tradicional de um determinado lugar que chegaram lá levados por navios de exploradores nos séculos passados ou por pessoas interessadas em sua exploração comercial, nos últimos tempos.


Abacaxi,
acerola, amora, banana, coco e pequi são frutas exóticas ou nativas da América do Sul?
Alguém pode nos dar nomes de frutas exóticas e frutas nativas das Américas? E frutas da Europa? E frutas da África? E frutas do Oriente? E frutas da Ásia? E frutas da Austrália? E frutas de outros locais?


quarta-feira, 9 de abril de 2008

Paraíso Perdido

See too: NATURAL SHOT PHOTOS - SKY WATCH FRIDAY


Paraíso Perdido


Águas cálidas,

Brumas ao longe.

Criaturas aladas

Em berço lacustre.


Névoas eternas

Em lâmina d’água

Vidas primitivas

Em evolução plena


Nascentes de água

A alimentam

Correntes a levam,

Ao mar deságua


Homem, soberbo,

Ele a usa e abusa



Luiz Ramos

sábado, 5 de abril de 2008

Fotografia como arte e emoção.

See too: NATURAL SHOT PHOTOS




Photography as art and emotion.

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Considero a fotografia uma arte e uma oportunidade para se perpetuar, criar e viver emoções. Uma criança, uma flor, uma paisagem, um riso e uma lágrima. Um grito de “Gol”, a chegada de um 100 metros rasos ou um acidente não desejado.

Procuro em minhas fotos seguir um procedimento básico:

Planejamento e Didática

  • Apoio Técnico
  • Fotografia Consciente
  • Técnica e Arte
  • Respeito às Normas Legais
  • Regras de conduta
  • Consciência ecológica
  • Cuidados com a Natureza e com áreas específica
      • Parques Nacionais
      • Reservas Naturais
      • Trilhas
      • Acampamento
      • Lixo
      • Saneamento
      • Higiene Pessoal
      • A água, o solo, o ar e o fogo
      • Impactos ambientais
  • Envolvimento pessoal e profissional

Gosto muito de caçar e aprisionar animais. Gosto também de trazer para casa plantas e detalhes que encontro por ai. Porém, caço, prendo e trago para casa todos esses momentos só dentro de minha máquina fotográfica.

Luiz Ramos

Foto: ramosforest (c)


quinta-feira, 3 de abril de 2008

O Blog dinâmico

See NATURAL SHOT PHOTOS - My Sky Watch Friday now



Thinking about Web and Knowledge

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Reflexões sobre a Web e seus usuários após Seminário sobre Web, no Rio de Janeiro, em 2007.

Todos nós passaremos a competir com a qualidade e dinamismo desses merecidos ganhadores de Award quando os blogueiros em geral alcançarem a atenção e consideração dos responsáveis por essas áreas na mídia. Lutamos para chegar a esses prêmios e a essa consideração.

A Web Participativa veio para ficar. A produção de mídia não tem mais um dono, pois todos nós produzimos e consumimos conhecimento. Atualmente, considera-se que, no universo de usuários da Internet, os blogueiros ativos, que atuam como produtores de informação, correspondem a 20% do total, enquanto os restantes 80%, passivos, atuam como visitantes ou produtores eventuais de informação.

Neste contexto de inovação, a Web Participativa leva a questionamentos sobre como gerar qualidade, como quebrar a paralisia da comunicação e como acabar com o receptor passivo de informação.

A formação da Memória Coletiva, resultante do Processo Emergente (Bahlis) citado como o “caldo das células” ou dos enxames de abelhas (Henrique) põe em discussão, inclusive a figura da mediação, pois o próprio ambiente do blog se purifica e expele os maus usuários.

Para prosseguir no caminho da consolidação dos usuários como instrumento de produção e consumo de informações,pois somos produtores/consumidores (prosumers), precisamos nos conscientizar que o posicionamento e a presença de cada um é importante para alcançar a participação plena na Web do futuro.

Luiz Ramos

quarta-feira, 2 de abril de 2008

I wish now..



I wish now ...

Agora faça um desejo...

Essa figura me foi passada pelo Marcos que a recebeu da Luma , que a recebeu do Cidão, que a recebeu da Max e eu agora a passo para a Madalena Barranco.
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1. Pense em algo que você mais quer do que tudo, um pedido profundo que venha do seu coração e que você gostaria de desejar se visse uma estrela cadente atravessando o céu noturno.


2. Clique com o lado direito do mouse e salve a imagem acima.

3. Use um programa de imagens qualquer de sua escolha e coloque seu desejo nessa imagem.

Eis o meu singelo desejo:



My wish:

I'd like a freshwater, an ethical governor and a civic feelling citizen.

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